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edifício escritórios empril*

cliente

Empril Imobiliária

localização

Quinta de Vera Cruz, Vila Nova de Gaia

projecto

2004

construção

2006-2007

arquitectura

Paulo Lousinha

colaboradores

Henrique Cunha

especialidades

Torção-e, OHM-e

construtor

Construções Vila Maior

fotografia

Carolina Conde


(*) obra nomeado para os “Óscares” do Imobiliário 2007, na categoria de edifício de escritórios - ler notícia

Cumprindo a implantação proposta na planta de loteamento, o edifício procura explorar a situação privilegiada de gaveto, tirando partido para aumentar o protagonismo e enfatizar o valor representativo e simbólico, que o edifício de escritórios pretende assumir.

É uma construção em cinco pisos. Um em cave para garagem, cumprindo os restantes quatro o uso a que se propõe a construção. O volume está ancorado ao terreno por um envasamento de pedra calcaria com 1,20m de altura. Esta espécie de plataforma, reforça a representatividade do edifício criando suporte para o mesmo. Devido às naturais limitações do lote, não foi possível dotar a garagem com mais de 4 lugares de estacionamento, nem fazer ai chegar a escada de emergência, que assegura a fuga em caso de incêndio dos restantes pisos. Assim a solução encontrada passou por criar uma saída de emergência directamente ligada ao exterior, na fachada poente. Esta, vence a diferença de cota com o terreno, por uma escada de tiro, entre muros de betão. As comunicações verticais ficam asseguradas pelo elevador, com portas de acesso opostas. A cave está ainda equipada com um pequeno espaço de arrumos.

projectos

O programa de escritórios desenvolve-se no restante edifício, com duas fracções autónomas por piso. No Rés-do-chão uma das fracções assegura a função de recepção. A entrada faz-se por este piso, pela fachada sul. A solução tipológica encontrada para as salas de reunião procurou dotar as mesmas de boas condições de iluminação natural, bem como maximizar o espaço de trabalho diminuindo a área de circulação ao estritamente essencial. Cada sala está equipada com instalação sanitária própria, com excepção da sala de recepção.

O programa de escritórios desenvolve-se no restante edifício, com duas fracções autónomas por piso. No Rés-do-chão uma das fracções assegura a função de recepção. A entrada faz-se por este piso, pela fachada sul. A solução tipológica encontrada para as salas de reunião procurou dotar as mesmas de boas condições de iluminação natural, bem como maximizar o espaço de trabalho diminuindo a área de circulação ao estritamente essencial. Cada sala está equipada com instalação sanitária própria, com excepção da sala de recepção.

Esta quebra a homogeneidade de materiais, introduzindo o alumínio do quebra-luz no discurso da linguagem arquitectónica adoptada. As suas laminas orientáveis criam a sensação de uma fachada sempre em movimento, ao mesmo tempo, que permitem o controle da iluminação natural das salas de escritórios. O sistema está dotado de uma galeria de acesso, para limpeza e manutenção.

Está disponível para download o book deste projecto na respectiva área.

O edifício utiliza no seu revestimento dois materiais: pedra e madeira. Na fachada nascente um esguio painel cego de madeira marca a separação com o futuro edifício adjacente. Este elemento é apenas interrompido a nível do rés-do-chão pela porta de acesso à garagem, que por ser também revestida no mesmo material, fica dissimulada na fachada. A poente, um volume limpo, destaca-se do restante edifício, pelo confronto com a cortina de vidro.